Uma canção cuja letra não traz nenhuma petição, mas que, do início ao fim, enaltece o
poder de Cristo. Esses são os versos da canção “Tributo”, na voz do cantor Danilo Ferreira,
que sai pela Carv Music. O cantor enfatiza a importância desta canção que tem o estilo
congregacional: “Eu buscava uma música que fosse uma homenagem sincera e, ao mesmo
tempo, uma constatação da força do nosso Senhor Jesus Cristo. Uma canção que não pedisse
nada, mas que apenas exaltasse, em adoração, o nosso Salvador.”
A composição, de Laysa Feitosa, é um convite à Igreja para cantar e declarar, por meio de
cada verso, os atributos de Deus: “Esta canção me faz adorar e celebrar a Cristo. No meu
relacionamento com Ele, busco a Deus não pelo que Ele faz ou por Suas bênçãos, mas
simplesmente pelo Deus que Ele é. Então, esta música traz essa exaltação a Ele.”
Danilo Ferreira nasceu na cidade de Palmares, Pernambuco, é casado e, atualmente, serve
como presbítero em sua igreja local – Assembleia de Deus em Serrambi, Pernambuco. Sua
carreira teve início em 2012, com o seu primeiro disco, de forma independente, intitulado
“Ninguém Toca no Ungido”. Cinco anos depois, em 2017, gravou o álbum “O Escolhido”, com
músicas compostas por amigos e letras que edificam a sua vida pessoal até hoje. Entre
esses compositores estão: Samuel Mariano, Lucas Cavalcante, Jefferson Araújo, Fábio
Nunes e Elis Silva. O álbum conta ainda com duas canções de sua autoria, “O Escolhido” e
“O Rei Mandou Chamar”. Danilo segue atendendo agendas nas igrejas, cruzadas, eventos
cristãos, mas também dedicando sua vida à obra de evangelização e missões, como, por
exemplo, nos sertão do Nordeste e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais: “Foram
experiências incríveis nas quais vidas foram alcançadas pelo poder de Deus, por meio do meu
ministério. Esse é o aspecto mais valioso da carreira de um obreiro do Senhor”, diz Danilo.
O cantor pernambucano compartilha um momento especial quando iniciou a gravação
dessa canção: “Estava passando por um momento muito difícil na minha vida. Inclusive,
havia decidido parar e só queria uma última canção, que seria uma despedida da minha
carreira. Porque achava que eu não estava sendo um canal de Deus para abençoar vidas por
meio do meu ministério. Eu cheguei a pensar isso porque algumas coisas fugiram do meu
controle e me dilaceraram a alma. Eu imaginava que precisava ser abençoado primeiro,
para depois essa bênção fluir de mim para outras pessoas. E no dia que gravei a voz
definitiva da canção parecia que a mensagem me transpassava dizendo que não era por
mim, que o grande abençoador era o Cristo e que a mensagem abençoava porque era dEle e
não porque saía da minha boca. Então, voltei a tomar consciência de que não devia parar,
pois ‘um duto não pode reter a água, mas canalizá-la até a quem tem sede’. Então, desisti de
desistir.”